São sentimentos nocivos ao nosso coração, pois são inversos ao perdão e a compreensão.
Por vezes, no convívio cotidiano, nos ofendemos, cometemos injúrias e difamações.
As traições mundanas e a falta de amor e caridade fomentam tais sentimentos, que por hora recebemos, por hora disseminamos em nosso próximo.
A amargura é danosa à saúde física e espiritual. A cada instante que lembramos, enviamos a outrem nosso ressentimento, ampliando os efeitos prejudiciais, especialmente em nós mesmos.
Quantas vezes já ofendemos e maldizemos? Em geral, culpamos nossos irmãos por todos os desequilíbrios nas relações, quando, muitas vezes, nós fomos os responsáveis pela origem do sofrimento.
É mais fácil maldizer do que perdoar. É mais fácil agredir do que amar. É mais fácil culpar do que assumir nossas próprias limitações espirituais.
A mágoa é como rio caudaloso em que mergulhamos nosso espírito todas as vezes que reforçamos nossa melindrosa insatisfação. O ressentimento é estrada espinhosa e traiçoeira, que nos fere a cada passo desatento.
Jesus nos ensinou a amar e a perdoar. Guardar mágoas é estar na contramão dos ensinamentos do Mestre, é caminhar rumo ao sofrimento.
Quem perdoa, ama, quem ama evolui e segue adiante em busca da iluminação interior.
Antônio Carlos, 30/06/12.
(Mensagem psicografada pela médium Júlia Jenská)
