19 de janeiro de 2014

Ilusão

Boa parte da Humanidade vive na ilusão da alma.
São os interesses desnecessários, as preocupações mundanas, a tristeza por motivos vis, a carência afetiva permanente.
A ilusão humana consiste em não ter a capacidade de ver a verdade, mesmo aquela considerada relativa.
É a dificuldade de acreditar no que é importante à evolução. É não conseguir enxergar o além-matéria, o que está adiante do campo de visão.
Iludir-se é não perceber que a caridade mora nos pequenos gestos e a bondade de Deus se manifesta em cada milagre da vida.
Iludir-se é ter provas e não aceitá-las, é ser salvo e não ser grato, receber e não retribuir.
Iludir-se é não identificar os entraves à própria evolução, é mirar-se no espelho e não enxergar-se como espírito livre e responsável pela própria vida e caminho a traçar.
Iludir-se é prender-se a preconceitos cristalizados e não caridosos. É não aceitar a limitação alheia e julgar os que ainda estão engatinhando.
Iludir-se é não dar ouvidos às novas ideias e limitar-se aos velhos hábitos.
Retirar o véu das ilusões é o maior desafio daqueles que estão na Terra galgando novos e sólidos degraus rumo ao Alto.
Renovem-se e abram os olhos espirituais para a matéria. Não esperem o desencarne para espiritualizarem-se. Muitos chegam à velhice sem nunca ter aberto os próprios olhos e preocupam-se em demasia com os caminhos dos outros.
Iluminem-se com as lamparinas do saber, mesmo que não enxerguem o final da estrada.

Abraço fraterno,

Lamartine, 14/02/14.

(Mensagem psicografada pela médium Julia Jenská)

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