Os momentos de repouso do corpo são utilizados para a renovação das energias materiais, mas também para o desprendimento dos corpos astrais para as diferentes atividades. Durante o sono, há aqueles que aproveitam a emancipação da alma para estar com entes queridos desencarnados, para orientação dos mentores e para trabalhos diversos em auxílio ao próximo.
É também oportunidade divina para os cursos no plano espiritual, em que temas como mediunidade, caridade e saúde da alma são realizados. No entanto, há aqueles que não usufruem das maravilhas do mundo astral e se ocupam com o vandalismo , as algazarras e perseguições de inimigos encarnados e desencarnados.
Nem toda a experiência extracorpórea se pode recordar, mas instantes fragmentados podem ser traduzidos em sonhos confusos ou de grande realismo. Todas essas experiências são vivenciadas frequentemente e não damos o valor necessário ao momento do repouso. São horas preciosas para nosso desenvolvimento e que necessita de sintonia apropriada.
Ao deitar-se é primordial a prece reconfortante que irá nos ligar aos nossos mentores e guardiões. As nossas vibrações mais íntimas irão nos conduzir para as mais variadas frequências que compõe o mundo espiritual. É quando o corpo físico repousa que mostramos nossa verdadeira face.
No desdobramento estamos despidos das máscaras da conveniência e nos transportamos aos ambientes com os quais nos afinamos. É neste momento que nos ligamos às almas afins, nos organizando em trabalho, estudo ou em atividades menos evoluídas. As esferas astrais escondem mil universos, cada um com organização e leis próprias, mas que são regidas pelas leis de Deus.
Os mundos no astral são como pequenas moradas com população desencarnada e visitantes durante o repouso do corpo físico. Sintonizar com esferas mais luminosas depende exclusivamente da nossa vontade em evoluir. Aos mentores cabem os aconselhamentos e o acompanhamento, a depender dos locais que frequentamos no astral. Neste contexto, os guardiões, também chamados de anjos de guarda ou protetores tem função primordial. São os guardas que nos cercam do mal e dos perigos que pertencem ao mundo dos espíritos.
Os ataques são permanentes e podem atingir os que saem do corpo sem o cuidado necessário. Reforço a importância da prece no recolher do corpo, pedindo assistência dos guardiões. As proteções de cada um irão depender das atividades que realizamos durante a vida na Terra. As boas obras, as ações voluntárias, a reforma íntima e o desejo de servir irão determinar as proteções individuais. Aos médiuns em trabalho sério e dedicado destinam-se guardiões permanentes, pois são alvo de constante ataque, mas tal condição não é eterna e irá depender do pensamento e das quedas vibracionais sucedidas pelo cotidiano.
As crianças, os benfeitores públicos, os oradores em prol do Bem e os bons governantes, todos são protegidos constantemente, mas havendo desinteresse no trabalho abnegado, os guardiões se despedem e seguem em auxílio aos que mais necessitam. A vida espiritual passa por grande movimentação, especialmente nos locais que passam por tragédias e cataclismos. Estão havendo mortes em massa, recolhimento e recondução de vários espíritos e nós, trabalhadores do astral, estamos recrutando inclusive os encarnados para auxiliar nas transformações planetárias. Portanto, nobres irmãos e irmãs, voz peço ajuda, pois os trabalhos tendem a aumentar e necessitamos orientar e organizar equipes para serviço abnegado. Muitos são recrutados, mas por estarem com o pensamento imerso nas coisas do mundo, perdem o bonde do auxílio e permanecem no corpo material, somente a repousar, envoltos em sonhos confusos e sem importância.
Precisamos de sintonia permanente para que tenhamos equipes de trabalho interessadas. Para os espíritos desencarnados, o fluido vital é de suma importância para as curas perispirituais dos recém-chegados. Precisamos dos encarnados para conversa fraterna com aqueles que ainda não conseguem ver os desencarnados, por ainda estarem ligados em demasia à matéria e as coisas do mundo.
Agradeço imensamente a oportunidade deixando abraço fraterno.
Dr. Ruy, 30/01/2012.
(mensagem psicografada pela médium Júlia Jenská)
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