Como compreender os abrigos repletos de crianças? Como olhar para aqueles pequeninos e não pensar no passado a expiar? Tantos são os débitos dessas criancinhas. Muitas deixaram seus filhos a mendigar, muitos abandonaram lares, foram ingratos com os próprios pais. São aqueles que precisam reencarnar em situação de abandono para valorizar o aquecimento de um lar. É uma forma que a espiritualidade coloca para refazer o ser e levá-lo a valorizar os laços familiares primários, como as relações entre pais, filhos e irmãos. Os pequenos que choram a solidão nos abrigos para os abandonados tem um passado a ajustar, mas devemos ser caridosos para com eles, oferecendo sempre o abraço, o carinho e a atenção. O passado que cada um carrega será debitado conforme as leis de justiça divina e cabe a nós consolar e amparar a cada um como se fossem nossos queridos filhos. Os que conduzem um desses meninos ou meninas para o seio familiar, quando não é por ajuste cármico, tem grande crédito aos olhos de Deus. É uma forma de trazer para si um ajuste mais possível de se resolver. Cabe a cada um o merecimento de encontrar um novo lar, de ser resgatado por pais amáveis e preocupados. Vários pais adotivos não podem ter filhos naturais, também por resgate na esfera reprodutiva e, juntos: pais inférteis e crianças abandonadas, podem auxiliar-se mutuamente, unido-se para prosseguir na jornada evolutiva. Não entraremos no debate sobre as alternativas de reprodução assistida pela medicina, pois somente nasce uma criança com consentimento do Pai, mas que, às vezes, recorrer aos pequeninos sem família é uma alternativa mais cristã, solidária e desapegada dos laços sanguíneos. Com afeto agradeço a atenção, rogando a todos os pequeninos que residem nos lares de caridade que vos cuidam com amor, auxiliando a cada um no cumprimento de vossas provas.
Scheilla (mensagem psicografada pela médium Júlia Jenská)
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