14 de fevereiro de 2014

Virtudes e psicografia

Há muito se discute se o médium deve ou não, necessariamente, ser pleno em virtudes.
Digo-vos que são distintas. Há pessoas que tem a faculdade mediúnica desenvolvida, no entanto, repelem o interesse da moral e do amor cristão.
Mediunidade é habilidade espiritual, que pode ser instrumento de auxílio ao próximo ou não. O virtuoso, nem sempre é médium eficiente, o que não o diminui, apenas o diferencia dos demais.
Mas há o médium pleno em faculdades e virtudes que são os que a espiritualidade Maior prepara para o serviço da comunicação entre os dois planos.
Sabemos que no mundo não há, ainda, pessoas que sejam perfeitas, que já tenham aprendido e posto em prática todas as virtudes necessárias à nossa ascensão completa, mas aquele que tem o coração desperto para amar e perdoar encontra-se um passo à frente dos que insistem no orgulho, no rancor e nas mazelas que entristecem a alma.
O médium psicógrafo precisa estar em reforma íntima e estudo permanente, burilando o espírito, aperfeiçoando a forma de ser e de afinidade com as instruções dos escritores do além.
Escrever belas linhas não basta para que o psicógrafo se torne melhor. Fundamental a transformação interior efetiva.
O papel aceita o que transmitimos, mas ao passar tais ensinos pelo médium escrevente já o torna responsável e ciente do que orienta a espiritualidade.
A cada mensagem enviada o médium deve assimilar e transformar-se, pois é o primeiro que a recebe e a processa para a leitura dos demais.
Médiuns, estudem suas faculdades! Aprimorem-se! Mas antes de tudo, transforme-se moralmente para que sejam, também, instrumentos mais eficientes e se tornem o exemplo vivido do que grafam ao mundo material.
Quando assimilam as virtudes, tornam-se instrumento mais cristalino e podem ser capazes de compreender as próximas lições, de cunho mais complexo e sutil.
A espiritualidade tem muito a transmitir, mas precisamos de médiuns aptos para serem depositários fiéis desse saber.
Por vezes procuramos o médium e ele se nega ao trabalho, a disciplina e a seriedade do trabalho.
Sejamos equipe preciosa frente aos trabalhos que se anunciam. Novos médiuns chegam a Terra, inseridos em diversos segmentos religiosos, para disseminar o mundo espiritual, ainda não aceito por todos, no maior número de grupos de estudiosos e praticantes das religiões.
O médium de berço espírita tem compromisso assinado em contratos encarnatórios. Não há escolha para os escreventes, para os psicofônicos, de cura e outros. Ao ser conduzido a Terra, o contrato se torna lei e, mesmo que se aceite o livre arbítrio do encarnado, tal contrato e oportunidade será o chamado permanente em suas vidas.
Em certo tempo, a mediunidade será faculdade natural, como os sentidos do corpo humano. Aguçar o dito “sexto sentido” nada mais é que burilar o processo comunicativo com a espiritualidade voltada ao bem, mais que seja produtiva, gerando frutos úteis para os que o recebem.

Werneck, 08/02/2014.

(Mensagem psicografada pela médium Julia Jenská)

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