Há muito se discute se o médium deve ou não,
necessariamente, ser pleno em virtudes.
Digo-vos que são distintas. Há pessoas que tem a faculdade
mediúnica desenvolvida, no entanto, repelem o interesse da moral e do amor
cristão.
Mediunidade é habilidade espiritual, que pode ser
instrumento de auxílio ao próximo ou não. O virtuoso, nem sempre é médium
eficiente, o que não o diminui, apenas o diferencia dos demais.
Mas há o médium pleno em faculdades e virtudes que são os
que a espiritualidade Maior prepara para o serviço da comunicação entre os dois
planos.
Sabemos que no mundo não há, ainda, pessoas que sejam
perfeitas, que já tenham aprendido e posto em prática todas as virtudes
necessárias à nossa ascensão completa, mas aquele que tem o coração desperto
para amar e perdoar encontra-se um passo à frente dos que insistem no orgulho,
no rancor e nas mazelas que entristecem a alma.
O médium psicógrafo precisa estar em reforma íntima e estudo
permanente, burilando o espírito, aperfeiçoando a forma de ser e de afinidade
com as instruções dos escritores do além.
Escrever belas linhas não basta para que o psicógrafo se
torne melhor. Fundamental a transformação interior efetiva.
O papel aceita o que transmitimos, mas ao passar tais
ensinos pelo médium escrevente já o torna responsável e ciente do que orienta a
espiritualidade.
A cada mensagem enviada o médium deve assimilar e
transformar-se, pois é o primeiro que a recebe e a processa para a leitura dos
demais.
Médiuns, estudem suas faculdades! Aprimorem-se! Mas antes de
tudo, transforme-se moralmente para que sejam, também, instrumentos mais
eficientes e se tornem o exemplo vivido do que grafam ao mundo material.
Quando assimilam as virtudes, tornam-se instrumento mais
cristalino e podem ser capazes de compreender as próximas lições, de cunho mais
complexo e sutil.
A espiritualidade tem muito a transmitir, mas precisamos de
médiuns aptos para serem depositários fiéis desse saber.
Por vezes procuramos o médium e ele se nega ao trabalho, a
disciplina e a seriedade do trabalho.
Sejamos equipe preciosa frente aos trabalhos que se anunciam.
Novos médiuns chegam a Terra, inseridos em diversos segmentos religiosos, para
disseminar o mundo espiritual, ainda não aceito por todos, no maior número de
grupos de estudiosos e praticantes das religiões.
O médium de berço espírita tem compromisso assinado em
contratos encarnatórios. Não há escolha para os escreventes, para os psicofônicos,
de cura e outros. Ao ser conduzido a Terra, o contrato se torna lei e, mesmo que
se aceite o livre arbítrio do encarnado, tal contrato e oportunidade será o
chamado permanente em suas vidas.
Em certo tempo, a mediunidade será faculdade natural, como
os sentidos do corpo humano. Aguçar o dito “sexto sentido” nada mais é que burilar
o processo comunicativo com a espiritualidade voltada ao bem, mais que seja
produtiva, gerando frutos úteis para os que o recebem.
Werneck, 08/02/2014.
(Mensagem psicografada pela médium Julia Jenská)
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