10 de abril de 2010

Por um país melhor

No Brasil temos pessoas que sofrem desamparadas, sem teto, sem alimento e qualquer outra forma de subsistência.
Não devemos culpar somente o Estado por essa situação social que acomete nosso País. Muito se deve aos cidadãos comuns, que não fazem nada pelo próximo.
Se cada pessoa, nas suas possibilidades, estendesse a mão para o semelhante, certamente teríamos mais condições para os necessitados. A caridade começa desse modo, materialmente, para depois, em um segundo estágio, passar para as práticas mais nobres espiritualmente. Um pedaço de pão que alguém oferece a porta de sua casa não falta para os que dentro estão, mas são o alimento único, muitas vezes, daquele transeunte que pede uma migalha para os que tem em fartura.
Os seres humanos estão cada vez mais egoístas, preocupados consigo mesmos, em dar a mínima importância para os que os cercam. Até no trabalho, na escola, nas áreas de convivência, pouco se importam com o que o outro sofre, o que vos falta, com o que vos resta. A sociedade atual preocupa-se simplesmente com os interesses pessoais e particulares. Nem mesmo com os filhos alguns se preocupam.
O companheiros, os pais, muitas vezes, são descartados quando não mais podem oferecer algo em benefício. As pessoas veem oportunidades e não mais amigos. São contatos frívolos que podem, de algum modo, trazer benefícios particulares em momento oportuno.
Raramente alguém se preocupa em ajudar o semelhante e, quando é procurado para isso fazer, não tem tempo, não tem vontade, ou prefere descansar a ajudar o que vos bate a porta. Tal comportamento não é geral, mas envolve a maioria dos encarnados na atualidade. Essa situação nos é preocupante, pois são muitos os que precisam reencarnar em busca de um lar mais fraterno, mais humano e mais ocupado com o lado espiritual e os valores reais, que nos conduzem à evolução.
O materialismo, o consumo exacerbado, as discussões improdutivas e a falta de preocupação com os mais carentes são a essência de uma sociedade vã, bestializada e inútil para o processo de construção de uma nação mais justa e humana.
Os povos europeus, parte do Oriente e da América do Norte também tem essa conduta como a vigente, mas o Brasil, que tem no leme um espírito de luz e que tem como missão transformá-lo na Pátria Amada, cuja Fraternidade será a maior virtude, não deveria estar dessa forma.
Sabemos que ainda há muito a fazer e que devemos confiar no Cristo, nosso Senhor, mas é preocupante observar o caos social que estamos presenciando atualmente.
As trevas já perceberam os caminhos mais fáceis para destruir lares, romper missões e desviar do caminho correto os justos e bons. Por isso, necessitamos de vibrações pelos jovens e crianças que ainda não foram vitimadas pelas drogas, pela incompreensão, pelo desrespeito aos pais e pelo sexo desregrado.
É transtornador saber que adolescentes ainda meninas são vítimas da prostituição, da violência em casa, do trabalho forçado, das inutilidades. Meninos que desce cedo são conduzidos ao dinheiro fácil, a violência e a transgressão em todos os setores.
A vida fácil é demais sedutora e o trabalho honesto, o estudo e os valores da família e de Deus, tem se perdido por completo quando os próprios pais não instauram essas práticas no seio da família.
Não é hora de nos desesperançarmos, mas é urgente o trabalho coletivo em prol da união familiar, do amor entre os irmãos e do respeito entre os pais.
A educação, a chave para a elevação de um país em todos os campos, é questão primeira e por ela precisamos lutar. Os governantes sabem que não é bom para eles um cidadão consciente de seus diretos, mas por esse emblema que deve-se conduzir um povo.
O trabalho por um país melhor para se viver é responsabilidade coletiva e de ordem moral. Vivemos em um tempo de descrença e de desgosto e fazer valer uma mudança nesse sentido é papel de todos os que amam um país verdadeiramente.

Dr. Ruy, 15/06/2008
(mensagem psicografada pela médium Júlia Jenská)

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