8 de abril de 2012

A severidade e o amor

A humanidade foi conduzida pelas mãos da severidade. Foi na educação do medo, da força bruta e da violência que foram educadas crianças, tratadas mulheres, conduzidos reinos e nações.
A força imperativa é uma das formas mais primitivas de liderar. Desde os tempos mais antigos, tal lei está em vigor. É o mais forte frente o fraco, o rico frente o pobre, o homem frente à mulher, o orgulhoso frente o humilde. O maior exército, o maior arsenal.
Vivemos um tempo que, pouco a pouco, são derrubadas tais muralhas. O novo tempo anuncia a força do amor, da caridade e da sabedoria frente às demais. Os novos líderes serão os mais humildes entre vós, o que conduz com a mão aberta, o que ama e não afugenta, o que orienta e não julga, o que é amigo e não algoz.
A nova estrutura da sociedade não discrimina, não exclui, não aprisiona. Ela é baseada na igualdade, no respeito e na inclusão dos que antes eram relegados.
As crianças serão tratadas como seres que precisam ser instruídas com amor e alegria sem os castigos severos e a violência. Será a disciplina estimulada e meritória que será a nova forma de educar os pequeninos.
Homens e mulheres, lado a lado, a assumir os lares da nova Era. O respeito e a amizade será o elo das uniões sinceras. Os interesses materiais não serão mais o motivo dos casamentos.
As corporações, organizações e grupos sociais serão fundamentados na colaboração e na cooperação. Os líderes serão os que promovem o bom andamento do trabalho. Os meios de produção serão sustentáveis, funcionais e que utilizam energias renováveis e limpas, sem comprometer o ecossistema.
Os países irão manter suas características culturais, mas regidas por um governo único, liderado por um conselho terreno, escolhido não por força ou poder de persuasão, mas pelos méritos sociais atingidos com no mínimo 50 anos de trabalho junto à coletividade.
Serão homens e mulheres com trabalhos voluntários, pessoas de natureza bondosa e que têm uma vida pautada na caridade e construção social.
O governo planetário irá reger a economia solidária, irá reger as trocas sustentáveis de produção, irá promover o auxilio entre as nações. Não serão mais vendas lucrativas, mas trocas justas e solidárias.
As doenças serão pouco a pouco eliminadas, pois os cientistas terão mais lucidez para encontrar as curas e os remédios, além das vacinas criadas para evitar mais de 100 doenças já diagnosticadas nos dias de hoje.
Os medicamentos e alimentos serão acessíveis, livres de impostos e outras estratégias que visem o lucro.
Os novos meios de transporte serão em breve conhecidos e irão possibilitar deslocamentos rápidos e eficientes, com segurança e sem poluição ambiental.
Os novos modelos sociais não terão a severidade, a força violenta e poderio monetário, mas os valores humanos colocados em prática em sua totalidade.
A religião do novo tempo será a espiritualização do ser, sem dogmas, sem rivalidades, sem temor a Deus, sem castigos e líderes cobertos de pompas e honrarias.
O líder espiritual do novo tempo será o Deus único e as leis que, pouco a pouco, serão provadas pela ciência humana. A reencarnação é uma delas e será estudada nos livros escolares paralelamente ao evolucionismo e outras teorias da criação dos seres vivos. Serão descobertos os corpos sutis, não só do ser humano, mas dos animais e plantas.
Todo o sistema ambiental será entendido de forma diferente. Tido será compreendido como um corpo único, interdependente e associado.
Toda ação tem o seu impacto, nos campo materiais e sutis.
A ciência tirará as conclusões e passarão a ser aceitas porque aqui seremos espíritos já renovados, com nova compreensão do próprio ser e da relação com o todo universal.
Quanto já evoluímos e quanto ainda está por vir. Nem tudo pode ser relatado, mas saibam que a evolução tem sido cada vez mais acelerada, transformando, renovando e construindo um mundo melhor para toda a humanidade.
Que Jesus, nosso Mestre de amor, possa ser o nosso modelo de luz e evolução, para que sejamos merecedores do novo tempo que se anuncia.

Irmão X, 07/04/2012.
(mensagem psicografada pela médium Júlia Jenská)

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